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PMs da capital começam a usar 585 câmeras em uniformes após casos de violência policial durante a pandemia em SP

Policiais militares da capital começaram a usar neste sábado (1º) 585 câmeras de segurança acopladas aos uniformes depois que casos de violência policial no estado de São Paulo vieram à tona, durante a pandemia de coronavírus, com a divulgação de vídeos nas redes sociais. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) (leia comunicado abaixo).

programa “Olho Vivo”, apresentado em 22 de julho pelo governador João Doria (PSDB), pretende implantar 3 mil câmeras nos uniformes policiais até o fim do ano. Ele começa com neste sábado com mais de 500 câmeras doadas pela iniciativa privada para o Comando de Policiamento da Capital. Mais um lote, de 2.500 aparelhos, será adquirido por meio de licitação internacional. O investimento anunciado será de R$ 7 milhões.

A medida ocorre em meio a críticas de entidades de direitos humanos e especialistas em segurança às abordagens feitas por PMs neste ano no estado.

“A utilização dos equipamentos tem como objetivo evitar eventuais abusos e registrar também desacatos e atos de violência cometidos contra policiais”, declarou o governador naquela ocasião. “A iniciativa vai, sim, reduzir muito o nível de violência de poucos policiais que cometem excessos. Nós vamos preservar a maioria expressiva da PM, que cumpre seu dever e sua obrigação de forma exemplar”.

“Destaco que é um estudo iniciado há 6 anos, que vinha como projeto-piloto em um batalhão da Zona Sul e, agora, começa a ser expandido”, disse neste sábado ao G1 o tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da PM.

Vídeos que circulam na internet mostram ações truculentas de policiais em suspeitos e cidadãos durante a quarentena (veja acima). Por causa das agressões, alguns PMs foram presos e até afastados.

No mesmo período, também foram registrados aumento dos casos de letalidade policial, com mais pessoas mortas pela PM em comparação com o ano passado. Em contrapartida, também elevação no número de agentes mortos.

As câmeras vão servir agentes de três batalhões da Polícia Militar metropolitanos da capital (11º, 13º e 37º BPM-Ms). Tropas especiais, como as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), não usarão o aparelho nesse momento.

De acordo com a corporação, a tecnologia vai captar áudio e vídeo ao vivo e oferecer mais segurança e transparência nas atividades policiais.

“As gravações preservam a atuação dos policiais e os direitos individuais dos cidadãos, além de fortalecer a produção de provas judiciais”, informa a nota da assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública.

“O governo do estado de São Paulo iniciou a instalação de câmeras corporais nos uniformes dos policiais militares para dar ainda mais transparência às ações policiais. A partir de hoje [sábado], 585 câmeras são utilizadas na área do Comando de Policiamento da Capital. Está em andamento licitação internacional para a aquisição de mais 2.500. A iniciativa vai ampliar o uso de câmeras portáteis durante o patrulhamento e garantir mais transparência às ações policiais”, informa o comunicado da pasta.

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Quem vai ligar e desligar a câmera será o próprio policial. Mas o que for gravado não poderá ser apagado, pois seguirá direto para uma ‘nuvem’. A orientação é de que o aparelho, que será do tamanho de um celular e ficará acoplado ao colete, seja ligado em toda operação policial.

A PM já possuía 120 câmeras corporais usadas desde 2016 pelo Comando de Policiamento da Capital. Mas o modelo delas ainda estava em testes, sendo considerado obsoleto atualmente e, por esse motivo, será substituído pelo novo. Outras 30 câmeras similares aos que serão adotadas pela PM chegaram a ser utilizadas em manifestações.

Em junho, Doria já havia anunciado o retreinamento da tropa como medida para conter os casos de violência policial. E declarou que iria disponibilizar 1 mil armas de choques para os agentes.

Na sexta-feira (31, a Secretaria de Segurança Pública informou que o manual de defesa pessoal da Polícia Militar está passando por revisão e o procedimento de imobilização chamado chave cervical, o popular “mata leão”, está proibido nas abordagens policiais no estado.

Ao todo, a PM conta com mais de 84 mil policias no estado, entre homens e mulheres.

fonte:
G1

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