O monitoramento eletrônico ganhou destaque desde o início da crise do coronavírus no Brasil, no mês de março. E o segmento deverá manter-se em alta depois que a pandemia passar. A opinião é de empresas do setor que estarão presentes na 23ª Exposec – Feira Internacional de Segurança, que acontece entre os dias 23 e 25 de novembro em São Paulo.
Segundo a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o mercado de Segurança Eletrônica faturou R$ 7,17 bilhões em 2019, responde por mais de 250 mil empregos diretos e mais de 2 milhões indiretos. O segmento reúne mais de 26 mil empresas e cresce, em média, 8% ao ano.
Rodrigo Monteiro, coordenador de Marketing da JFL Alarmes, lembra que o momento é incerto. “Temos que analisar o mercado dia a dia e tomar decisões de acordo com a situação. É importante que os profissionais de segurança eletrônica enxerguem oportunidades neste momento, o mercado de segurança pode, através de soluções inteligentes em alarmes e CFTV, prover bem-estar para a população”.
Sistemas de alarme, cercas elétricas e câmeras, geram, segundo Monteiro, mais segurança e conforto para quem fica em casa e também para quem deixa sua empresa fechada. “Um exemplo é o aplicativo Active Mobile, que mostra em tempo real a situação do local. Nele é possível visualizar as imagens das câmeras de segurança e o status do sistema de alarme e cerca elétrica. Caso haja tentativa de invasão, o aplicativo recebe uma mensagem na mesma hora avisando o cliente”.
Já Washington Luiz de Freitas Filho, gerente Nacional Vendas da Intelbras, lembra que “ao se evitar a locomoção, os ladrões podem ficar mais atentos a essas propriedades distantes e ou desprovidas de sistema de segurança”. Com isso, acredita, há um aumento da preocupação dos proprietários com a segurança dos seus bens e do próprio imóvel. E esse sentimento não é somente em proprietários de casas, mas também em condomínios ou em empresas que estão fechadas.
Proteção residencial e patrimonial
Existem no mercado muitas opções para minimizar a sensação de insegurança. “Uma alternativa para quem mora em condomínio é solicitar ao síndico para colocar as imagens do DVR na antena coletiva, assim, todos os moradores podem acessar simultaneamente, sem depender de internet ou de rede. Basta visualizar pela TV ou ainda, solicitar acesso das câmeras e acessar pelo aplicativo iSIC Lite, visualizando de qualquer lugar”.
O gerente afirma ainda que nas residências, casas de veraneio, apartamentos e pequenos negócios, a linha de câmeras Mibo da Intelbras pode auxiliar no monitoramento. Um dos modelos permite a visualização em 360°, possui sirene e sensores magnéticos, e seu aplicativo gratuito Mibo também permite identificar os eventos de intrusão e as imagens de gravação ou ver as imagens em tempo real de onde estiver e tem, ainda, o recurso de ouvir e enviar áudio.
Embora também veja o momento de exposição do setor de monitoramento à distância como favorável, Washington prefere não fazer projeções futuras. “É muito difícil prever a retomada do mercado, é quase impossível ter uma expectativa em relação ao mercado de tecnologia, tudo está muito incerto. Neste momento, o principal foco e preocupação da Intelbras estão na preservação da saúde e bem-estar dos nossos colaboradores, clientes, parceiros e de toda a sociedade. Estamos buscando todas as medidas para que, mesmo distantes, estejamos sempre próximos dos nossos clientes e consumidores. Acreditamos que, à medida que a situação da pandemia melhore, o mercado reaqueça, porém ainda precisamos de tempo para avaliar o ritmo dessa retomada”.
Felipe Oliani, gerente de Marketing da Hikvision, fornecedora global de produtos e soluções inovadoras de vídeo vigilância, afirma que a nova linha de câmeras IP, a Easy IP 4.0 e seus novos gravadores fazem a diferença no mercado, atendendo principalmente as demandas de pequenas e médias empresas. “As novas câmeras trazem inovações com o objetivo de ajudar pequenas e médias empresas a maximizarem seus sistemas de segurança, tornando-os mais simples, práticos por um preço acessível”, diz. Entre eles o recurso ColorVu que usa iluminação quente e suplementar para oferecer imagens de vídeo em cores vivas. A tecnologia tem capacidade fazer reforços de cor a qualquer momento com a super abertura F1.0, um sensor mais avançado, disponibilizada nas novas câmeras, além de outros atributos. “Vale lembrar que câmeras com o recurso ColorVu podem ser emparelhadas com gravadores habilitados com AcuSense, cruzando as tecnologias e minimizando falsos alarmes e acelerando pesquisas de destino”.
FONTE:
REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA