Desbloquear o smartphone com máscara é uma tarefa difícil e que pode fracassar muitas vezes. Mas a pandemia parece estar obrigando a tecnologia de reconhecimento facial a evoluir, com os desenvolvedores a adaptarem cada vez mais os algoritmos para lidarem com esta questão.
Em julho deste ano, um estudo americano, dava conta das dificuldades que a tecnologia tinha em acompanhar esta nova “tendência”. Os resultados da investigação demonstraram que as taxas de erro de 89 sistemas de reconhecimento facial aumentaram quando a boca e o nariz ou a parte de baixo do rosto foram tapados.
A realidade de agora parece ser diferente. Um novo estudo da agência revelou que houve uma corrida por parte das empresas, na tentativa de atualizarem os algoritmos para serem mais eficazes com rostos com máscaras. Isto notou-se sobretudo nas soluções em que o reconhecimento facial é utilizado para confirmar a identidade de uma pessoa, como, por exemplo, autorizar o acesso a um prédio seguro.
Um ano depois dos primeiros casos de Covid-19 terem surgido, os dados mostram que as taxas de erro foram dez vezes melhores do que as registadas no estudo de julho.
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ISTOÉ