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10 a 12 Junho 2025 | São Paulo Expo - SP
13h às 20h

Fiera Milano Brasil

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13h às 20h

Como a cibersegurança afeta também a segurança física

Durante a Exposec, evento de segurança que terminou ontem (15), contou com a palestra “Segurança Cibernética a Serviço da Segurança Física”, com Ariel Pinchasi, CEO da Global Group Israel, trouxe cases e cenários que ilustram os riscos a que todos devem estar atentos.

Ele começa desfazendo um mito sobre hackers, afirmando que muitas pessoas têm uma imagem do hacker como alguém sombrio atuando secretamente em um porão. A grande maioria, porém, são crianças que executam suas ações na cama ainda de pijamas.

“Embora atuem muitas vezes de modo coordenado, esses hackers não se conhecem, não sabem para quem estão trabalhando. Eles não agem por dinheiro, mas pelo ego de provar que são capazes de realizar aquela tarefa proposta”, explica Pinchasi. “Por isso, são muito motivados.”

A relação com a segurança física se dá em um mundo cada vez mais conectado e dependente de soluções digitais. Pinchasi dá como exemplo sistemas de gestão de condomínios inteligentes, capazes de gerenciar e controlar múltiplos acessos e serviços, como portas e portões, iluminação, alarmes, câmeras e sensores.

“Imagine um cenário em que um hacker, à distância, acesse esse sistema, libere acessos para a entrada de criminosos ao mesmo tempo que bloqueia a saída de funcionários, corte a comunicação dos alarmes com a polícia e dispare o alarme de incêndio para que moradores saiam dos apartamentos,” ilustra o CEO. “Muitos podem achar que é um cenário de ficção, de filme, mas se pensarmos bem, no futuro pode ser muito plausível.”

Outro exemplo de como muitas vezes a relação entre cibersegurança é desassociada do mundo físico veio em um case da Global Group. Contratada por uma grande rede de varejo na Europa para testar a segurança de seus sistemas, comprovou-se que, ciberneticamente, a empresa estava muito bem protegida. “Mas como somos israelenses, resolvemos insistir um pouco mais”, brincou Pinchasi.

Passaram então a monitorar o lixo e os descartes que a empresa fazia. Foi quando encontraram dezenas de roteadores descartados após uma troca de equipamentos. Com esses equipamentos velhos puderam encontrar dados de clientes, dados de conexão, logins e senhas de funcionários e até chaves de autenticação.

A receita para se proteger, explica o CEO, é uma só: contratar profissionais de alta qualidade e investir em segurança em diversos níveis.

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